Ao utilizar este website está a concondar com a nossa política de uso de cookies. Para mais informações consulte a nossa política de privacidade e uso de cookies, onde poderá desactivar os mesmos.

OK
Pesquisar
Pesquisar
Pesquisar Pesquisar

São Tomé e Príncipe é o país africano com menos criminalidade organizada e Cabo Verde o mais bem preparado para a enfrentar

04.10.2021
São Tomé e Príncipe é o país africano com menos criminalidade organizada e Cabo Verde o mais bem preparado para a enfrentar

São Tomé e Príncipe é o terceiro país do mundo, e o primeiro em África, com menor criminalidade, de acordo com o Índice Global de Crime Organizado relativo ao ano de 2020, o novo indicador da Iniciativa Global contra o Crime Organizado Transnacional, divulgado no passado dia 28 de setembro.

Moçambique é sétimo entre os 54 Estados africanos, com 6,53 pontos, seguindo-se a Guiné-Bissau, em 22º lugar, com 5,45 pontos e Angola na 25ª posição, com uma média de 5,29 pontos.

Cabo Verde obteve uma média de 6,33 pontos no indicador de resiliência, que calcula, através de diferentes parâmetros, a capacidade de resposta ao crime organizado, sendo o país africano mais bem preparado para o enfrentar. O arquipélago é também o 10º país do continente com menos criminalidade, ocupando a 44ª posição.

Quanto ao indicador de resiliência nos restantes países africanos de língua oficial portuguesa, São Tomé e Príncipe totaliza 4,92 pontos (13.º lugar entre os 54 Estados africanos), Angola tem 4,42 pontos (19.º), Moçambique soma 3,29 pontos (32.º) e a Guiné-Bissau 2,42 pontos (44.º). Assim, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Angola são os únicos PALOP a estar acima da média continental que, em 2020, se situou nos 3,8 pontos.

Timor-Leste ocupa a 147ª posição dos 193 Estados-membros das Nações Unidas, registando uma pontuação de 3,97 pontos; em termos de resiliência à criminalidade, o país contabiliza 3,67 pontos (36º lugar dos 46 países asiáticos).

O diretor da Iniciativa Global contra o Crime Organizado Transnacional, Mark Shaw, afirma, no prefácio do relatório, que os dados "pintam um quadro preocupante do alcance, escala e impacto do crime organizado" em termos globais, sublinhando que quase 80% da população mundial vive em países com elevados níveis de criminalidade sendo a exploração humana a economia criminosa mais disseminada no mundo.

Consulte o Índice Global de Crime Organizado aqui.

Com duração até dezembro de 2021, o PACED dispõe de um orçamento global de 8,4 milhões de euros, financiado através do 10.º Fundo Europeu de Desenvolvimento da União Europeia, e cofinanciado e gerido pela Cooperação Portuguesa através do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P.

relacionados
Galeria Agenda Paced em Números